GLOSSÁRIO da SHOÁ
A
Aktion: Eufemismo do léxico nazi, referente a uma acção de deportação ou de extermínio.
Anschluss: Anexação da Áustria pelo Reich, a 12 de março de 1938. Sob a autoridade de Eichmann, uma série de medidas antijudaicas deveriam ser aí testadas lá antes de estender a sua aplicação ao "grande Reich".
Aktion Reinhardt: Operação nazi para matar sistematicamente os judeus presentes no território do Governo Geral nos centros de Belzec, Sobibor e Treblinka II (e mais marginalmente em Majdanek). O balanço desta operação, que ocorreu de março de 1942 ao outono de 1943, é estimado entre 1,5 e 1,6 milhão de mortes.
Antisemitismo: Ódio aos judeus. Criado por um ex-socialista alemã, Wilhem Marr, em 1873, o uso do termo foi generalizado no século XIX pelos antissemitas alemães. Ao contrário do que sugere sua etimologia, esta expressão nunca se referiu aos "semitas" como um todo, mas apenas aos judeus.
Arianização: O Processo de Arianização instalou-se, inicialmente, na Alemanha nazi, depois em vários países europeus incluindo a França. Consistia na exclusão dos judeus da economia nacional, seja por via de proibições profissionais ou pela expropriação das suas empresas.
Ariano, Ariana: Os nazis designavam por este termo os membros da "raça germânica", segundo eles, os mais puros e superiores às outras "raças".
Auschwitz: É no imenso complexo de campos de concentração de Auschwitz, e mais precisamente em Auschwitz II-Birkenau, que os nazis montaram o mais mortífero dos centros de extermínio da “Solução Final” (1.1 milhões de judeus foram deportados para Auschwitz, tendo aí morrido cerca de um milhão). Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do assassinato industrial dos judeus, uma metáfora da Shoah.
B
Bunker: Cave do Bloco 11 em Auschwitz (prisão do campo). A palavra designa igualmente as casas que serviram de primeiras câmaras de gás em Birkenau: Bunker I e Bunker II
C
Campos de concentração: Estruturas de detenção, os campos de concentração nazis foram criados assim que Hitler chegou ao poder, para "reeducar" indivíduos considerados prejudiciais à "comunidade do povo" alemão.
Campos de Extermínio: Locais com instalações de morte imediata. A expressão designa normalmente os centros da Aktion Reinhardt, assim como Auschwitz e Chelmno. Locais onde os judeus da Europa Oriental foram fuzilados pertencem também à mesma categoria (Babi Yar na Ucrânia, Rumbula na Letônia, Maly Trostinets na Bielorrússia, etc.).
Câmaras de gás: Compartimentos em que o assassinato era levado a cabo por asfixia, com gases tóxicos em particular Zyklon B. Para evitar revolta e pânico à entrada, as câmaras de gás tinham a forma de chuveiros.
Canadá: Designa na linguagem do campo, o espaço onde eram armazenados os bens confiscados às vítimas, à chegada ao campo. Devido à quantidade de bens, roupas, joias, dinheiro e comida, o nome surge por comparação com a suposta abundância do país Canadá. O nome oficial do "Canadá" em Birkenau era Effektenlager, ou Effektenkammer.
Comando, Kommando: Unidade de trabalho composta de detidos a quem é atribuída uma tarefa específica.
Coya: Palavra de origem polaca que designava em Aushwitz os beliches de três andares, em cada um dos quais, vários prisioneiros eram obrigados a compartilhar a mesma enxerga.
Crematório, Krematorium: Forno crematório. Em Birkenau, os crematórios eram espaços de extermínio de seres humanos. Eram compostos por morgues, vestiários, câmaras de gás com Zyclon B e fornos crematórios.
Crimes contra a Humanidade: categoria de criminalização definida em 1945 em Nuremberga, integrando os princípios gerais do direito internacional, partilhados pela maioria das nações. Designava na época o "assassinato, o extermínio, a escravidão, a deportação e qualquer ato desumano inspirado por motivos políticos, filosóficos, raciais ou religiosos e programado para ser executado contra um grupo da população civil”. Desde então, essa definição foi amplamente emendada e ampliada.
E
Einsatzgruppen : “Grupos de intervenção” das SS e da polícia criados pelos nazis em 1939 e destinados a liquidar toda a oposição real ou fictícia nos territórios entre a frente de combate e as fronteiras do Reich. No quadro da Operação Barbarossa foram em 1941 os principais executantes do genocídio de judeus nos países Bálticos e na URSS.
Endlösung: Solução final
Espaço vital: Conceito germânico forjado no século XIX para justificar os objetivos expansionistas alemães na época das colonizações, especialmente para o Oriente. Assumido pelos nazis, o conceito de Espaço Vital tornou-se num dos alicerces ideológicos de suas políticas de agressão militar, deslocalização e aniquilação de populações.
Espoliação: Pilhagem autorizada legalmente de judeus implementada na Alemanha e em vários países europeus ocupados entre 1933 e 1945.
F
Fornos Crematórios: Forno para a incineração de mortos. Usado em particular em campos de concentração por razões sanitárias (eliminar corpos o mais rápido possível para evitar a propagação de doenças). Será posteriormente integrado em instalações para a matança de judeus a fim de acelerar o processo genocida (em particular nas câmaras de gás e nos crematórios II e III de Auschwitz).
G
Genocídio: termo cunhado em 1944 pelo jurista Raphael Lemkin para designar a “destruição de uma nação ou de uma etnia”. Foi incorporado em 1948 no direito internacional. A sua definição jurídica inclui uma série de atos "cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso". Essa definição serve de referência para textos internacionais que tratam da questão do crime de genocídio.
Gestapo: "Polícia secreta do Estado". É a polícia política do Reich, controlada desde 1936 pelas SS e integrada à RSHA em 1939. O seu setor B4, dirigido por Adolf Eichmann, tem por objeto a vigilância dos judeus e tornar-se-á a seção IV-B4 do RSHA, responsável pela organização logística da "Solução final.
Gueto: "Bairro residencial judaico" criado a partir de 1939 pelos nazis no território da Polônia. O objetivo era confinar judeus em espaços fechados dentro das cidades na expectativa de uma "Solução Final". Isolados do mundo, sujeitos à sobrelotação e às péssimas condições sanitárias e alimentares, muitos acabaram por aí morrer. A criação dos guetos marcou o início da morte em massa de judeus na Europa, antes mesmo que a "Solução Final" fosse decidida.
O termo “gueto” surge pela primeira vez em 1516, a propósito da criação do gueto de Veneza na Itália.
H
Holocausto: Palavra normalmente usada para referir a destruição sistemática do judaísmo europeu pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial. O termo provém do grego holókauston, utilizado na tradução grega da Bíblia da palavra hebraica olá, que designa um tipo de sacrifício a Deus totalmente consumido pelo fogo. Apesar de se ter generalizado no mundo anglo-saxónico e entre nós, é um termo manifestamente inadequado dada a conotação religiosa sacrificial totalmente ausente do genocídio nazi.
J
Justo/Justo entre as Nações: Título atribuído pelo Yad Vashem a não-judeus que salvaram ou contribuíram para o salvamento de judeus face às perseguições nazis. Para atribuição do título, é necessário um rigoroso processo de análise e avaliação de provas e de testemunhos. Portugal conta como “Justos entre as Nações”, os diplomatas Aristides de Sousa Mendes e Carlos Sampaio Garrido, Monsenhor Joaquim Carreira e o luso-francês Joseph (José) Brito Mendes.
K
Konzentrationslager: Campo de concentração, KL ou KZ.
M
Marchas da Morte: Processo de evacuação dos campos implementado pelos nazis perante o avanço dos Aliados na frente oriental, e assim denominado pelos prisioneiros que foram evacuados dos campos. Dezenas de milhares de judeus "selecionados" provisoriamente para o trabalho entre o verão de 1944 e o início de 1945, e que fizeram parte destas marchas da morte morreram de exaustão ou forma abatidos.
Mischling: "Mestiço" em alemão, este termo designa no Terceiro Reich os "meio-judeus" definidos pelas Leis de Nuremberg de 1935, como descendentes de um ou dois avós judeus. O destino dos Mischling inseridos no seio da população alemã não judia, não deixará de representar um problema para o regime de Hitler, ansioso por “purificar” o povo alemão da “gangrena judaica”.
Muçulmano, Muselmann: Na linguagem do campo, designa o detido num estado extremo de esgotamento físico e psíquico
P
Pogrom: Ataque violento ou massacre, em russo. Historicamente o termo refere-se aos ataques perpetrados nomeadamente na Ucrânia contra os judeus no século XIX, mas o termo generalizou-se e internacionalizou-se.
Q
Quarentena: Isolamento; entre Agosto de 1943 e Novembro de 1944, existiu em Birkenau um campo de quarentena para os detidos à chegada. O objectivo era detectar eventuais doenças contagiosas e submetê-los a um período de « aprendizagem » para os quebrar psicologicamente. Era um instrumento de selecção eficaz entre os “aptos” para trabalhar e aqueles cujo destino era a morte imediata.
R
Rampa: Lugar de chegada dos prisioneiros. Em Auschwitz-Birkenau existiram três rampas: a primeira da chegada ao campo de Auschwitz; a segunda, a Judenrampe, entre a Primavera de 1942 e Maio de 1944; e a Bahnrampe que se situava no interior do próprio campo de Birkenau, a partir de maio 1944 até ao final.
RSHA : Reichssicherheitshauptamt, Gabinete Central de Segurança do Reich, dirigido por Heydrich até Maio 1942, e depois por Kaltenbrünner, sob o controle de Himmler.
S
SA: Sturmabteilung, criada em 1923 era uma força paramilitar nazi a partir da qual serão criadas as SS, em 1925. Atuava através de práticas de terror contra os inimigos do nazismo, mas a sua relativa autonomia ameaçava o poder de Hitler. Por esse motivo, o líder nazi foi aos poucos substituindo a SA pelas SS, o que garantiria sua autoridade.
Selecção: Aussonderung, A "seleção" era uma peculiaridade de Auschwitz. A dupla função deste local (campo de concentração e centro de extermínio) é a única razão pela qual uma minoria de judeus foi temporariamente removida do processo de extermínio para ser usada como força de trabalho. Tratava-se de uma acção de selecção dos prisioneiros, considerados pelos nazis como inaptos, fracos, inúteis, doentes, velhos ou demasiados novos, com vista a enviá-los directamente para a morte. À chegada às rampas, a selecção dos condenados à morte imediata e dos “aptos” a trabalhar era levada a cabo exclusivamente entre os deportados judeus. A primeira selecção teve lugar em Abril de 1942, na Judenrampe. No entanto, as selecções não se faziam apenas à chegada, mas a qualquer momento, nos “hospitais”, nos barracões, ou na praça da chamada, da qual qualquer prisioneiro podia ser alvo.
Shoah: Termo hebraico cada vez mais utilizado em substituição da palavra “Holocausto”, nomeadamente em Israel e no mundo francófono, É igualmente um termo bíblico presente no livro de Isaías (Isaías, 47.11). Shoah significa “catástrofe” e é o termo preferido pelo mundo judaico. Com efeito, depois da catástrofe, da hecatombe ou do cataclismo, resta apenas o silêncio, o vazio que se segue à evidência do irreparável.
Solução final: A “solução final para a questão judaica” era, na linguagem codificada dos nazis, a terminologia usada para designar o destino reservado aos judeus. Utilizada desde o início da guerra, esta expressão abrangerá várias etapas (emigração forçada, confinamento em guetos, etc.) antes de significar a matança sistemática a partir do final do ano de 1941.
Sonderbehandlung : SB, "tratamento especial", i.e. eufemismo do léxico nazi referente a condenação à morte, nomeadamente nas câmaras de gás.
Sonderkommando: Kommando especial, composto essencialmente por detidos judeus, encarregados de ajudar os deportados nos vestiários, de cortar os cabelos ou extrair os dentes de ouro das vítimas, evacuar os corpos das câmaras de gás e queimar os corpos nos fornos crematórios ou nas fossas comuns.
SS : Schutzstaffel (esquadrão de protecção). Fundado em 1925, as SS eram inicialmente o esquadrão de proteção de Hitler liderado por Heinrich Himmler, passando depois a ter a ter a responsabilidade da polícia e dos campos de concentração. A sua versão militar Waffen-SS estava presente em Auschwitz, considerado como frente de guerra. Tornou-se um verdadeiro estado dentro de um estado, assumindo o controle de, todas as agências de segurança do Reich.
V
Vernichtungslager: Campo de Extermínio
W
Wannsee (Conferência): Reunião interministerial que teve lugar nos subúrbios de Berlim a 20 de janeiro de 1942, sob a liderança de Heydrich. O objetivo era mobilizar todo o aparelho estatal nazi para a "Solução Final", já decidida e cuja implementação havia começado.
WVHA : SS-Wirtschafts-Verwaltungshauptamt, Gabinete Central SS de Administração da Economia, criado em 1942. Situava-se em Oranienburg, e era dirigido por Oswald Pohl
GLOSSÁRIO de termos da Cultura Judaica
Elaborado com base no Dicionário do Judaísmo Português, coord. Lúcia Liba Mucznik, José Alberto Tavim, Esther Mucznik e Elvira Mea, Editorial Presença, 2009
A
Adonai – Lit. “Meu Senhor”, um dos termos usados pelos judeus para se referirem a Deus, em substituição do nome inefável. Era o termo utilizado mais especificamente pelos cripto-judeus de Belmonte
Anuss, pl. Anussim – Lit. “Forçado, constrangido”. Termo usado pelos judeus da Península Ibérica para designar os seus irmãos forçados à conversão.
Asquenazes – Judeus originários da Europa central e oriental, cuja língua comum é o Ídiche. A base é o alemão, integrando palavras hebraicas e de idiomas locais, como o polaco. Escreve-se com caracteres hebraicos.
C
Cabala – Lit. “Recepção”e por extensão “tradição, ou “transmissão”. Designa a doutrina esotérica do judaísmo e a principal escola de misticismo judaico, a partir do século XII.
Cacher, ou casher – Próprio para consumo judaico, através de regras de selecção, preparação e separação dos alimentos; nos países anglo-saxónicos pronuncia-se Kosher.
Circuncisão – Brit milá, em hebraico, lit. Aliança da Circuncisão. Obrigação religiosa judaica de remoção do prepúcio de uma criança do sexo masculino no oitavo dia após o seu nascimento. As raízes bíblicas encontram-se no Genesis 17.
com a pronúncia asquenaze.
D
Descarinho – Termo popular que significa saudade ou dor da ausência em Djudezmo, ou Judezmo, linguagem dos judeus sefarditas do Império Otomano.
E
Esnoga - Em português antigo designava a sinagoga dos judeus, termo ainda hoje usado pelos judeus sefarditas de Portugal
H
Hazan – Cantor, oficiante. Conduz o serviço litúrgico na sinagoga
Hupá – Pálio nupcial sob o qual tem lugar o casamento judaico e que simboliza o futuro lar dos conjugues.
I
Ídiche – Ver Asquenazes
Israel – Sobrenome dado a Jacob – um dos três patriarcas do judaísmo – depois de ter vencido o anjo num sonho (Gen.32,29). Jacob teve doze filhos que representam as doze tribos do povo hebreu, os filhos de Israel. No sentido lato, todo o povo judeu.
J
Judeo-espanhol – ver Ladino
K
Kadish - Oração de santificação do nome de Deus, proferida pelos enlutados
L
Ladino – Língua dos judeus ibéricos, baseada no espanhol, português e hebraico. Nos países da diáspora para onde se refugiaram, foram integrados elementos do árabe ou do turco consoante os destinos. O afastamento dos países de origem e a passagem do tempo levou à permanência de formas caídas em desuso do vocabulário e fonética espanhola e portuguesa. Essencialmente uma língua literária e litúrgica que no inicio se escrevia apenas em caracteres hebraicos. Não confundir com o judeo-espanhol ou Djudezmo, língua vernácula, mais coloquial, embora frequentemente o termo ladino seja usado de forma genérica para as duas formas.
M
Mahamad - termo usado nas comunidades hispano-portuguesas da diáspora que designava a junta directiva da congregação
Marranos – Cristãos-novos, praticantes do judaísmo. Termo pejorativo – que em espanhol significa “porco” - importado de Espanha para qualificar os judeus convertidos ao cristianismo que mantinham secretamente as práticas judaicas. Hoje o termo generalizou-se, perdendo as características negativas.
P
Pão ázimo – Matsá, em hebraico. Pão não levedado que os judeus comem durante os oito dias da Páscoa judaica em memória da fuga apressada dos escravos hebreus do Egipto, não deixando levedar o pão.
Pogrom - Ataque violento ou massacre, em russo. Historicamente o termo refere-se aos ataques perpetrados nomeadamente na Ucrânia contra os judeus no século XIX.
S
Sefardita – Judeu originário da Península Ibérica. Actualmente abrange também os judeus do Norte de África e Médio Oriente, assim como os seus descendentes.
Sefer Torá – “Livro da Torá”, rolo de pergaminho no qual está escrito o Pentateuco. Ocupa um lugar de honra na sinagoga e nos serviços religiosos, pois nele se lê a porção semanal do Pentateuco.
Shabat – Sábado, sétimo dia da semana. Dia sagrado para os judeus, conforme o 4º mandamento divino, dedicado à oração, ao estudo e convívio familiar. Na sinagoga é lida semanalmente uma porção da Torá.
Shtetl: Em Iídiche, pequena aldeia ou vila de população maioritariamente judaica, na Europa central e oriental, na Galícia, Ucrânia, Bielorrússia e Lituânia, antes da Segunda Guerra Mundial.
T
Talit - Xaile ritual, ou manto de orações, com que os judeus se envolvem durante o serviço religioso matinal em cujos quatro cantos estão colocadas franjas compridas que se destinam a lembrar os Mandamentos
Talmude – Lit. “Estudo”. Uma das maiores obras judaicas, contendo as explicações e interpretações da Torá. É o fundamento das leis e tradições judaicas acumuladas durante sete séculos, entre o ano 200 (aec) até ao século V (ec).
Tefilin - Filactérios. São duas pequenas caixas pretas que se colocam na fronte e no braço esquerdo, normalmente nas orações matinais. Contêm pequenos rolos de pergaminho com passagens bíblicas.
Torá – Lit. “Instrução”, “Orientação”, “Lei”. A escritura mais sagrada do judaísmo. Segundo a tradição judaica, foi outorgada por Deus a Moisés. Também conhecida como Pentateuco – os cinco livros, chamados de Lei de Moisés. Num sentido lato, o conjunto do ensinamento religioso judaico.
Y
Yom Kipur – Dia do Perdão e da Expiação. Dia central do calendário judaico dedicado à penitência, ao balanço introspectivo, ao perdão e arrependimento. Para esse efeito é praticado um jejum total de 25 horas.